A Lei de Cotas (8.213/91), que estabelece que empresas com mais de cem empregados reservem entre 2% e 5% de suas vagas de trabalho para portadores de deficiências físicas e mentais, fez com que, na capital, cerca de 18 mil postos de trabalho fossem abertos a pessoas com necessidades especiais. Porém, apenas cerca de 6 mil destes postos são preenchidos.
A informação é da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego de Curitiba. Entre hoje e amanhã, das 8 às 17h, no Centro de Convenções (Rua Barão do Rio Branco, 370, Centro), a entidade promove a 1.ª Feira do Emprego e Capacitação Profissional para Pessoas com Deficiência. No evento, 22 empresas estarão disponibilizando cerca de 600 vagas de emprego.
“Queremos reunir em um mesmo lugar pessoas portadoras de necessidades especiais que estão procurando emprego e empresas que querem contratar. O evento deve possibilitar a colocação de muita gente no mercado de trabalho”, diz o secretário municipal do Trabalho e Emprego, Jorge Bernardi.
Na feira, também serão disponibilizadas cerca de 1,3 mil vagas em cursos gratuitos de capacitação para pessoas com necessidades especiais. “Muitas empresas não cumprem a Lei de Cotas enquanto não passam por processo de fiscalização. Porém, algumas também não conseguem estar em conformidade com a legislação porque não encontram pessoas com necessidades especiais capacitadas para trabalhar. É este problema que a oferta de vagas deve ajudar a resolver.”
Em paralelo à feira, acontece no Centro de Convenções o II Fórum de Curitiba, que, por meio de palestras, abordará a escolaridade e empregabilidade da pessoa com deficiência.
As inscrições para o fórum podem ser feitas no site www.cidadedoconhecimento.org.br. Podem participar pessoas com necessidades especiais, profissionais de recursos humanos, empresários, profissionais de educação, saúde e demais interessados.