O comércio varejista do Estado de São Paulo encerrou o primeiro semestre deste ano com crescimento nas vendas de 5,7%, o equivalente a um acréscimo de R$ 17,3 bilhões sobre o faturamento dos seis primeiros meses de 2017, segundo levantamento da FecomercioSP, entidade que representa o setor.

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Só em junho, o varejo paulista faturou R$ 53,6 bilhões, uma alta de 3,5%, já descontada a inflação, frente ao mesmo mês do ano passado. É um resultado que, na avaliação da entidade, afasta temores de que os impactos da greve dos caminhoneiros de maio se estenderiam aos meses subsequentes.

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Se considerados apenas os resultados do mês na série histórica, o faturamento de junho foi o maior desde 2013. Das nove atividades monitoradas, apenas as concessionárias de veículos tiveram queda nas vendas, de 3,9% em relação a junho do ano passado. O destaque positivo foi o setor de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento, onde as vendas subiram 10,5% na mesma base comparativa.

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A previsão da Fecomercio é de crescimento de 4% das vendas do varejo de São Paulo neste ano, mas a entidade alerta ao risco de aumento da inflação num cenário de valorização do dólar por tempo prolongado. Nesse caso, haveria redução do poder de compra dos consumidores e pressão para o Banco Central (BC) elevar os juros, o que teria impacto no consumo.