O economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Nicola Tingas, afirmou nesta quarta-feira (13) que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pode estar causando "tributação excessiva" sobre operações de rolagem de crédito, como o cheque especial.
Tingas destacou que sobre cada operação de crédito adotada por uma pessoa ou uma empresa, sobretudo a de cheque especial, é cobrada uma alíquota de 0,38% de IOF. "Na forma atual, tal tributo pode inibir muito a adoção de operações como cheque especial, pois o correntista pode ser sobrecarregado numa eventual situação de emergência quando precisa de crédito automático" comentou.
De acordo com o executivo, o governo poderia estudar medidas para modificar a cobrança do IOF sobre operações de rolagem de crédito. Uma das alternativas é que a taxa seja cobrada não em cada uma dessas operações, mas sobre o saldo médio de crédito adotado pelo correntista. O aumento do IOF vigora desde o início do ano, para compensar em parte o fim da CPMF.