O município de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, vai realizar o primeiro censo econômico do município. Por meio de uma parceria entre a Associação Comercial de Fazenda Rio Grande (Ancifaz), do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social (Codefaz) e da prefeitura municipal, o Datacenso vai fazer o mapeamento de todo comércio, formal e informal, que existe na cidade. O trabalho não tem intuito de fiscalizar, mas sim saber quais medidas precisam ser tomadas para fomentar o desenvolvimento econômico da cidade.
O mapeamento é uma iniciativa do Codefaz, que é composto por membros do comércio e também de outros setores da sociedade civil. A pesquisa econômica pretende identificar todas as pessoas que desenvolvem alguma atividade comercial, seja de grande porte, seja o comércio informal, sejam as pessoas que fazem trabalhos em casa (como artesãos, por exemplo). ?A intenção é ver a vocação do município, identificar possíveis arranjos produtivos do município e organizar os setores?, explicou o secretário municipal de desenvolvimento econômico, Gastão Fabiano Gonchorovski.
O secretário salientou que com os dados em mãos vai ser possível orientar as pessoas que desejam abrir um comércio em Fazenda Rio Grande. ?Se, por exemplo, um empreendedor quiser abrir uma panificadora, nós poderemos indicar quais os melhores locais e quais não têm mais demanda. Isso vai chamar o comércio e setor de serviços para os bairros?, explicou. Além disso, afirmou Gonchorovski, a prefeitura vai poder ajudar os trabalhadores informais. ?Se tivermos 30 costureiras podemos incentivá-las a formar uma cooperativa, criar incentivos e quem sabe até criar um pólo têxtil?, exemplificou.
Fiscalização
O secretário explicou que ?de forma alguma o censo tem fins fiscalizatórios?. ?A idéia é totalmente contrária. Queremos sentir o que existe no município para assim podermos ofertar melhorias?, garantiu. Como o censo não tem a intenção de fiscalizar, Gonchorovski ressaltou que é importante que a população colabore. ?O bom desempenho do trabalho depende das informações repassadas pelos comerciantes. E é para desenvolver a economia do município. Então, as pessoas não devem ter receio de repassar as informações para os pesquisadores?, afirmou. A previsão é que a pesquisa fique pronta em 90 dias.