Apesar de o diretor presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, ter dito hoje que a criação da bolsa de derivativos é “música para os seus ouvidos”, o secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, afirmou não ter conhecimento sobre a proposta. Por isso, Oliveira não quis comentar o assunto. Disse, no entanto, que “o governo é grande” e que a proposta pode estar em discussão em outras áreas.

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Oliveira afirmou que não há necessidade de criação de uma agência reguladora para o mercado de derivativos no País. “O mercado tem seus reguladores e isso tem sido suficiente para atender ao bom funcionamento.”

Disse ainda que a criação do grupo técnico que vai monitorar o mercado de derivativos não tem relação com os movimentos do mercado. Deu essa resposta a uma pergunta sobre avaliação do governo em relação à especulação com derivativos cambiais. Também não quis fazer uma avaliação sobre se há especulação. “Não sei se há outros membros do governo que consideram que há uma ação especulativa hoje no mercado financeiro.”

Disse ainda que a tributação com Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no mercado de derivativos cambiais resultou em uma “redução substancial das exposições” nesse mercado.

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