A indústria brasileira de máquinas e equipamentos faturou R$ 66,253 bilhões em 2016, recuo de 24,3% ante o volume de 2015, mostram dados divulgados nesta quinta-feira, 26, pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Esta é a quarta queda anual seguida do setor.

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Só em dezembro, o faturamento foi de R$ 5,216 bilhões, alta de 0,6% em relação a novembro, mas baixa de 6,6% na comparação com igual mês do ano anterior.

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De acordo com dados da Abimaq, o consumo aparente do setor – indicador que mede a produção interna mais importações e exclui exportações – totalizou R$ 100,84 bilhões no ano passado, uma retração de 24,9% em relação a 2015. No mês de dezembro, o consumo aparente foi de R$ 7,063 bilhões, queda de 3,7% sobre novembro e recuo de 4% ante dezembro de 2015.

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Déficit comercial

O déficit comercial da indústria de máquinas e equipamentos foi de US$ 7,634 bilhões em 2016, queda de 29,2% ante o déficit de 2015, apontam dados da Abimaq. Em dezembro, o saldo ficou negativo em US$ 393,85 milhões, recuo de 20,8% ante novembro, mas alta de 39,4% sobre igual mês do ano anterior.

As exportações alcançaram US$ 7,793 bilhões em 2016, declínio de 2,9% em relação a 2015, enquanto as importações somaram US$ 15,427 bilhões, recuo de 18% na mesma comparação.

No último mês do ano passado, as vendas externas atingiram US$ 726,73 milhões, alta de 29,7% ante novembro, mas queda de 15% em relação a igual mês do ano anterior. As importações, por sua vez, somaram US$ 1,12 bilhão em dezembro, avanço de 6% ante novembro, mas tombo de 1,5% em comparação com dezembro de 2015.

Nível de emprego

Segundo a Abimaq, o nível de emprego da indústria de máquinas e equipamentos caiu 9,5% em 2016 ante 2015. Com isso, o setor encerrou 2016 com 290,5 mil funcionários. Só em dezembro, houve redução de 1,8% em relação a novembro e de 6,5% na comparação com dezembro de 2015.

Nuci

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria de máquinas e equipamentos nacional ficou em 66,4% na média do ano passado, 2,1 pontos porcentuais menor que a média de 2015.

De acordo com a entidade, a carteira de pedidos do setor registrou média de 2,6 meses em 2016, ante 2,8 meses em 2015.