Balanço divulgado nesta quarta-feira, 27, pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), entidade que representa a indústria nacional de máquinas e equipamentos, mostra que o faturamento do setor subiu 2,6% no mês passado, comparativamente a igual período de 2016. Frente a julho, as vendas do setor, entre entregas domésticas e exportações, cresceram 3,9%.

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As fábricas de bens de capital mecânicos fecharam agosto com faturamento de R$ 6,09 bilhões, o que leva para R$ 44,15 bilhões o total faturado nos oito primeiros meses do ano, ainda um recuo de 4,1%.

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As exportações, que somaram US$ 835,5 milhões no mês passado, favoreceram o desempenho de agosto, com alta de 19,9% na comparação com o mesmo período de 2016.

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Ainda na comparação interanual, o consumo de máquinas no País caiu 9,3% no mês passado, quando totalizou R$ 7,39 bilhões. De janeiro a agosto, as compras de bens de capital, um termômetro dos investimentos das empresas nas linhas de produção, registraram queda de 23,3%, para R$ 56,41 bilhões.

Comparativamente a agosto de 2016, as importações cariam 8,4% no mês passado, para US$ 1,1 bilhão. O déficit comercial, de US$ 259,6 milhões no mês passado, foi 48% menor do que o de agosto de 2016.

No acumulado de janeiro a agosto, o déficit comercial dos bens de capital foi de US$ 2,66 bilhões, 54,4% abaixo do montante negativo de um ano atrás. O número do acumulado do ano é resultado da queda de 25,4% das importações, que chegaram a US$ 8,31 bilhões, e do aumento de 6,7% das exportações, para US$ 5,65 bilhões nos oito primeiros meses do ano.

O balanço da Abimaq revela ainda que a utilização da capacidade instalada nas fábricas de máquinas chegou a 72,1% em agosto, acima dos 68,1% de um ano atrás. A ocupação no setor, no mesmo intervalo de tempo, caiu 5,7%. A indústria de máquinas terminou o mês passado empregando 288,4 mil pessoas.