Apesar da queda no porcentual de famílias endividadas, de 63,4% em janeiro para 62,7% em fevereiro deste ano, as contas parecem consumir uma fatia maior da renda. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), na média, 30,9% dos rendimentos são destinados para quitar dívidas. Essa parcela era de 29,8% em janeiro e de 29% em fevereiro de 2013.
Há ainda, segundo a CNC, um contingente de 22,5% das famílias endividadas que relatam ter mais da metade da renda comprometida com contas a pagar. O tempo médio de dívida, entretanto, aumentou para 6,9 meses em fevereiro, sendo que 30,3% das famílias dizem ter dívidas por mais de um ano.
O aumento do tempo médio pode ser consequência do aumento em porcentual de dívidas com financiamento imobiliário (de 4,4% em fevereiro de 2013 para 8,1% neste mês) e de automóvel (10,7% para 13,6%, em igual comparação). Perderam espaço o crédito pessoal (11,3% para 9%, na mesma base) e carnês (21,5% para 17,2%).