A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, afirmou que o risco de o País sofrer blecautes atualmente nem se compara com o de 1999, provocado pela queda de um raio numa subestação do sistema de transmissão de Bauru. “Hoje, se comparar com 1999, só se fôssemos inconseqüentes diríamos que o risco é igual”, disse.
Porém, de acordo com o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, o risco de um novo apagão existe. Ele disse que caso a Eletrobrás sofra uma redução de receita e não invista mais em 2003, o país poderá correr o risco de sofrer um novo blecaute em 2007 ou 2008. A hipótese foi levantada após palestra na 7.ª Mostra PUC, na sede da Pontifícia Universidade Católica, no Rio, sobre “Ética no Trabalho – Oportunidades e Dignidade”.
Pinguelli Rosa explicou que atualmente todos os investimentos no setor energético são da Eletrobrás e, se a empresa parar de investir, “estaremos no caminho certo do apagão e de uma nova crise econômica”.
Mas o presidente da Eletrobrás se disse otimista em relação ao crescimento do País e ao desenvolvimento do novo modelo para o setor.