economia

‘Faço evento até em velório’

Luis Fernando Alves quase não se lembra de como é viver com um emprego fixo. Há cinco anos ele perdeu o emprego e desde então vive da renda de eventos. “Vou aonde me chamam. Faço festa infantil, de debutantes, chá de bebê e, acredite, até velório.” Alves foi contratado para chorar durante duas horas e ganhou R$ 200.

Mas, mesmo nos meses mais cheios, ele não consegue ter a mesma renda que tinha quando trabalhava como designer gráfico. “Meus ganhos chegavam a R$ 5 mil. Agora não consigo mais esse valor.”

Casado e com a mulher também desempregada, ele perdeu o apartamento que o casal vinha pagando nos últimos anos. Com o desemprego, as parcelas foram se acumulando e ele perdeu o imóvel. “Hoje, moramos de favor na casa da minha sogra.”

A queda na renda também fez o casal rever as prioridades e cortar “na carne” os gastos. Antes, os dois iam muito ao cinema, shows e faziam viagens. Além disso, compravam coisas por impulso, às vezes sem necessidade. Mas tudo mudou. Dependendo do mês, os dois precisam de ajuda da família para conseguir fechar no azul. “Mas ainda tenho o sonho de trabalhar com o que realmente gosto.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo