Extradição de Cacciola só depende de Paris

A logística para a extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola do Banco Marka, para o Brasil já está sendo montada. Na última quarta (9), chegou a Paris o primeiro representante do Ministério da Justiça encarregado de encaminhar os trâmites burocráticos para a transferência.

Preso no Principado de Mônaco, Cacciola deve ser repatriado passando pelos aeroportos de Nice e Paris, na França. Para tanto é necessária a autorização formal dos Ministérios do Interior e das Relações Exteriores, o que ainda está sendo negociado. Com o retardo burocrático, a extradição deve ser realizada na semana que vem.

Embora Mônaco e França tenham acordos diplomáticos que facilitam a transferência de detentos entre os dois países, casos de extradição, como o de Cacciola, precisam de autorizações especiais. O pedido de Laissez-passer, documento de viagem especialmente emitido por um governo, foi encaminhado ontem. No entanto, o representante do Ministério da Justiça, ligado à Secretaria Nacional de Justiça (SNJ), não é membro da Polícia Federal. Caberá a agentes da polícia brasileira, com apoio técnico da Interpol, conduzir Cacciola ao Brasil.

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