Exportador brasileiro perde espaço para a China

O Brasil perdeu espaço para a China em clientes importantes para os manufaturados, como Estados Unidos e México. A fatia dos exportadores nesses mercados recuou a níveis similares aos de 2002, antes do recente boom exportador do País. Nos 12 meses encerrados em junho, o Brasil respondia por apenas 1,26% do que os americanos importavam – nível similar ao 1,30% de 2002, conforme estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A fatia do País oscilou nos últimos anos e chegou a 1,51% em 2005.

A situação é parecida no México. Nos 12 meses até maio deste ano, a fatia brasileira das importações mexicanas era de 1,42%. O Brasil, que respondia por 2,39% das compras do México em 2005, voltou para os níveis de 2002 (1,35%). A China, em compensação, avançou rápido. A participação dos chineses nas importações mexicanas saiu de 2,99% em 2002 para 13,97% nos 12 meses encerrados em maio deste ano. Nos EUA, o gigante asiático saiu de 9,9% do total importado em 2002 para 18,5% nos 12 meses encerrados em junho.

“A concorrência está mais difícil por causa dos problemas competitivos da indústria, como carga tributária e logística. O câmbio é apenas um deles”, diz Soraya Rosar, gerente-executiva do departamento de negociações internacionais da CNI.

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