O crescimento das exportações curitibanas em 2005 foi maior do que o registrado no País e até mesmo no comércio mundial. De janeiro a dezembro do ano passado, as empresas curitibanas exportaram 27,06% a mais do que no mesmo período de 2004. Esse índice supera o crescimento da exportação nacional, que foi de 22,6%, e o mundial, de 14%. Na comparação com o Paraná, a diferença é ainda maior, já que as exportações do Estado tiveram um incremento de 7,56% no mesmo período.
De acordo com a pesquisa anual do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior sobre a balança comercial brasileira, as empresas exportadoras instaladas em Curitiba movimentaram, em 2004, US$ 1,313 bilhão, valor que no ano passado chegou a US$ 1,669 bilhão, colocando a capital paranaense como a 12.ª cidade que mais exporta no Brasil. Se a comparação for feita entre as capitais, Curitiba sobe para a 5.ª colocação no ranking.
Curitiba também aumentou no ano passado sua participação nas exportações do Estado. Em 2005, as empresas instaladas na capital foram responsáveis por 16,76% das exportações do Estado, índice que em 2004 foi de 14,19%.
Eduardo Marques Dias, responsável pela Diretoria de Desenvolvimento Econômico da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba – Curitiba S.A., empresa responsável pela política econômica do município, diz que o crescimento das exportações curitibanas é resultado da maturação de projetos de investimento e da maior agressividade das empresas da cidade para fazer negócios no exterior. Além disso, ele destaca que o bom desempenho também se deve à qualidade dos produtos com padrão internacional, interesse e capacidade dos empresários.
Curitiba possui 389 das 1.789 empresas paranaenses que vendem seus produtos no mercado internacional. Bosch, Volvo, Case New Holland, Siemens, instaladas na Cidade Industrial de Curitiba (CIC); e a Global Fiber Trading, localizada no Portão, são as empresas que mais exportam. No ranking das 40 maiores exportadoras paranaenses, a Volvo – que fabrica caminhões, chassi de ônibus, motor e caixa de câmbio para os dois produtos, e a Bosch – que produz sistemas de injeção para motores a diesel -, ocupam respectivamente a 3.ª e a 5.ª colocações.
Já a Case New Holland, que produz máquinas agrícolas e implementos, é a 13.ª colocada no ranking paranaense; a Siemens, que fabrica centrais telefônicas, a 19.ª; e a Global Fiber Trading, que consolida madeira de pequenos produtores, a 24.ª colocada.
Juntas, as cinco maiores empresas curitibanas foram responsáveis em 2005 por 11,90% das vendas feitas pelas 40 maiores exportadoras do Paraná. Europa, Estados Unidos e Mercosul são os principais compradores das mercadorias produzidas em Curitiba. (SMCS)
Curitiba Exporta capacita micro e pequenos empresários
A Curitiba S.A tem um objetivo para este ano: aumentar o número de empresas da capital com capacidade para atingir o mercado externo. Para isso, coloca à disposição do empresário interessado em se aprofundar no assunto o programa Curitiba Exporta, que capacita principalmente micro e pequenos empresários que desejam entrar no mercado internacional.
O programa é desenvolvido por meio de palestras que, neste ano, irão acontecer de 9 de março a 9 novembro nas regionais Santa Felicidade e Boqueirão, e dois ciclos de palestras no Memorial da Cidade. O programa – que é dividido em três módulos, tem como parceiros várias entidades de classe, bancos de fomento e empresas.
Serviço:
Empreendedores interessados em participar do programa podem procurar a Coordenação de Relações de Mercado e Comércio Exterior, da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba – Curitiba S.A. – no telefone 3250-7747, em horário comercial.