A perspectiva de exportação de 12 bilhões de litros de etanol a partir de 2012 levou a Transpetro, a Copel e a União das Indústrias da Cana-de-Açúcar (Unica) a uma corrida para a elaboração de pelo menos cinco estudos para a construção de alcooldutos ligando o interior de São Paulo ou o Centro-Oeste brasileiro aos portos de São Sebastião (SP) e Paranaguá (PR).
Está nas mãos da Transpetro, empresa de logística da Petrobras, a tarefa de desenvolver três corredores de exportação de etanol até o início da próxima década. O investimento da estatal para, pelo menos, dois projetos com mais de 1 mil quilômetros de extensão, está orçado em US$ 1,1 bilhão. O primeiro liga a cidade de Senador Canhedo (GO) ao Porto de São Sebastião (SP). O outro alcoolduto liga Cuiabá a Paranaguá.
O projeto da Petrobras ainda considera o uso do corredor hidroviário Tietê-Paraná para o escoamento de etanol do sul de Goiás e sudoeste de Mato Grosso do Sul, Triângulo Mineiro e interior de São Paulo em barcaças até um terminal em Santa Maria da Serra, no Rio Tietê. Dali, haveria um duto até Paulínia, de onde seria bombeado até São Sebastião. Cada um desses projetos tem capacidade para transportar pelo menos 3 bilhões de litros por ano.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo