As exportações brasileiras de celulose cresceram 1,1%, para 713 mil toneladas em fevereiro deste ano na comparação com o mesmo período de 2011. O resultado do mês passado ficou praticamente em linha com janeiro, quando as vendas somaram 712 mil toneladas, segundo dados preliminares divulgados nesta quinta-feira pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). No primeiro bimestre, as vendas externas somaram 1,425 milhão de toneladas, com expansão de 3,1% em relação aos dois primeiros meses do ano passado.
A despeito do maior volume vendido no mercado externo, a receita das fabricantes brasileiras com exportação encolheu 1,2% no bimestre, para US$ 769 milhões (preço FOB), reflexo da retração dos preços a partir de meados do ano passado. Mais de 40% da receita foi obtida na Europa, onde as vendas alcançaram US$ 340 milhões, resultado 2,4% superior ao total comercializado nos dois primeiros meses de 2011.
O principal destaque foi a expansão de 12,9% das vendas para a China, a um total de US$ 237 milhões. Na outra ponta, destaque para a queda de 53,3% nas vendas para a América Latina e de 30,2% para a região composta por Oceania e Ásia, excluída a China.
Em resposta ao melhor ambiente de vendas no mercado externo, principalmente na Ásia, a produção brasileira de celulose em fevereiro alcançou 1,167 milhão de toneladas, com expansão de 4% em relação a fevereiro do ano passado e de 1% ante janeiro deste ano. No primeiro bimestre, contudo, a produção total de 2,322 milhões de toneladas ficou 0,4% abaixo do volume registrado no mesmo período de 2011.
As vendas domésticas no primeiro bimestre totalizaram 261 mil toneladas, com expansão de 4,4% ante o mesmo período de 2011. As importações de celulose, por sua vez, cresceram 3,2% na mesma base comparativa, para 64 mil toneladas.