As projeções mencionadas em nota distribuída hoje, de crescimento da economia e taxa de desemprego em 2010, não são do Banco Central (BC), mas sim colhidas pelo BC na pesquisa Focus e no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), respectivamente. Os porcentuais constaram da apresentação em slides, feita pelo presidente do BC, Henrique Meirelles, na palestra “Crescimento e Manutenção da Responsabilidade Monetária”, na abertura do Forum Exame. A apresentação também está disponível no site da autoridade monetária (www.bc.gov.br).

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A primeira projeção, de 6,5% para crescimento da economia em 2010, é um porcentual arredondado da pesquisa Focus (6,47% é a expectativa que consta na pesquisa divulgada hoje cedo), enquanto a projeção de 7,1% para taxa de desemprego em 2010 é o resultado do cálculo com ajuste sazonal a partir da taxa de desemprego divulgada pelo IBGE em março (7,6%, sem ajuste). Na semana passada, o IBGE divulgou um número mais atualizado, a taxa de desemprego de abril, sem ajuste, que caiu para 7,3%. Abaixo, segue novamente a nota com as devidas correções: O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, disse hoje que as expectativas de inflação do mercado nos últimos anos foram ancoradas como resultado da correta implementação do Regime de Metas no Brasil.

Em sua apresentação durante palestra “Crescimento e Manutenção da Responsabilidade Monetária”, na abertura do Forum Exame, Meirelles citou, entre outros números, a expectativa arredondada de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 (6,5%) observada na pesquisa Focus e também a projeção de 7,1% para taxa de desemprego em 2010, resultado do cálculo com ajuste sazonal a partir da taxa de desemprego divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em março (7,6% sem ajuste). O presidente do BC trouxe para a plateia praticamente as mesmas informações que tem levado a todos os eventos dos quais tem participado nos últimos meses. Ele destacou a atuação do BC no combate à crise econômica mundial, ao adotar medidas anticíclicas.

Meireles disse ainda considerar importante as discussões sobre em qual patamar deve ficar a taxa de juros, mas ressaltou que, com exceção de 2003, quando teve de escrever uma carta ao Conselho Monetário Nacional para justificar o desvio da inflação da meta no ano anterior (2002), nunca mais a autoridade monetária precisou voltar a fazer isso.

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