O Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina continua em ritmo de queda. O indicador ficou em 4,6 pontos em julho contra 4,9 pontos da medição anterior, em abril. Este foi o pior cenário desde outubro de 2001, depois do atentado de 11 de setembro s Torres Gêmeas, nos Estados Unidos.
As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (20) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que elabora o índice junto com o Instituto Alemão Ifo. O ICE mede a situação econômica dos países e a expectativa dos especialistas para os próximos seis meses e é considerado satisfatório quando está acima de 5 pontos.
De acordo com o levantamento, embora o panorama da economia da América Latina seja considerado ruim (4,6), está acima da média mundial (4,1 pontos).
Entre os dois indicadores que compõem o ICE, o Índice de Situação Atual (ISA), que reflete avaliações sobre a evolução do consumo e dos investimentos, ficou em 5,7 pontos, apenas 0,1 ponto abaixo da pesquisa anterior.
O outro indicador, o Índice de Expectativas (IE), que avalia as estimativas dos especialistas para o próximo semestre, também apresentou em julho resultado pior que o da pesquisa divulgada em abril. Teve queda de 0,6 ponto e ficou em 3,4 pontos.