O Produto Interno Bruto dos EUA cresceu a uma taxa anual de 2,5% no terceiro trimestre, de acordo com a terceira e última estimativa do Departamento do Comércio. O cálculo é igual ao anunciado há cerca de um mês, mas se mantém acima da primeira estimativa, que era de expansão de 1,7%. O dado ficou abaixo da previsão dos analistas, que esperavam uma revisão para cima da taxa de expansão, para 2,8%.
Os investimentos de empresas aumentaram a um ritmo anual de 4,7% no segundo trimestre, mais do que os 4,4% estimados no mês passado.
Os governos estaduais e municipais também gastaram mais do que se imaginava anteriormente, com uma alta de 0,4% entre abril e junho, revertendo uma queda anterior de 0,5%. Já os investimentos federais caíram 1,6%, como já se havia calculado, provavelmente por causa de cortes de gastos que afetaram órgãos do governo este ano.
Por outro lado, as exportações cresceram menos do que se estimava no segundo trimestre, embora tenham revertido um declínio de 1,3% no trimestre anterior.
O relatório do Departamento do Comércio traz os últimos sinais de que a economia dos EUA está melhorando gradualmente, embora em ritmo mais lento do que a média histórica. Na semana passada, o Federal Reserve – o banco central norte-americano – decidiu manter sua política monetária inalterada diante da falta de indicações de uma recuperação econômica mais sólida.
Também no documento de hoje, o crescimento dos gastos dos consumidores, o maior componente e uma importante força motriz da recuperação, foi mantido em 1,8% no segundo trimestre.
Os estoques, por sua vez, sofreram revisão para baixo, com uma contribuição de 0,4 ponto porcentual para o PIB no segundo trimestre, ante uma leitura anterior de 0,6 ponto porcentual. Fonte: Dow Jones Newswires.