O ex-executivo da empresa holandesa SBM Offshore Jonathan David Taylor disse que “está absolutamente certo” de que o ritmo dos trabalhos da Corregedoria Geral da União (CGU) sobre as denúncias de pagamento de propina na Petrobras “não foi coincidência”.
“Foi um esforço consciente para suprimir informações-chave dos brasileiros até após as eleições presidenciais de outubro”, disse em rápida entrevista após deixar a sala onde prestou depoimento de mais de sete horas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.
“Há evidências de que propinas foram pagas via Julio Faerman para pessoas da Petrobras. No entanto, isso não foi revelado mesmo com a entrega dos documentos que fiz à CGU em agosto até novembro após as eleições”, disse o ex-executivo. “Estou absolutamente certo de que isso não é coincidência”, disse Taylor.