Foto: Ciciro Back

Rodrigo da Rocha Loures: setor energético precisa ser desenvolvido.

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Energia, indústria agroalimentar, biotecnologia, microtecnologias e produtos de consumo. Esses foram os setores considerados promissores para os próximos anos na economia paranaense pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Os resultados foram apresentados ontem, no evento ?Energia e Desenvolvimento Industrial Sustentável?.

A ênfase ficou por conta das energias renováveis. ?Temos tradição e competência para desenvolver o setor energético. Como tarefa nacional, a energia pode permitir que as coisas comecem a entrar nos eixos?, afirmou o presidente da Fiep, Rodrigo da Rocha Loures.

Pilar da economia paranaense, a indústria agroalimentar vai continuar sendo um exponencial para a região, segundo a pesquisa da Fiep. ?Esse setor pode crescer ainda mais se forem fortalecidos aspectos como segurança alimentar e desenvolvimento de novos produtos com a marca do Paraná?, disse a gerente do Observatório Senai, Marília de Souza.

Para Curitiba e região metropolitana, Marília destacou crescimento nas áreas da saúde e de microtecnologias. ?São aglomerações industriais que podem configurar um setor forte. As microtecnologias são base para o desenvolvimento da nanotecnologia?, apostou. A biomedicina promete desenvolvimento também nas cidades de Londrina e Maringá. Entre as novidades para a economia local, está a e-saúde, com acompanhamento eletrônico de doenças.

O trabalho

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A pesquisa para mapeamento das áreas de crescimento durou dois anos e cruzou informações como vocações regionais; avanço tecnológico; mão-de-obra especializada; oferta de centros tecnológicos e de pesquisa; necessidades atuais e a longo prazo e tendências do mercado regional.

Após estudo econômico para detectar o perfil de cada região do Paraná, os resultados foram cruzados com tendências internacionais. Em fevereiro e março do ano que vem, a equipe da Fiep deve voltar a cada região para mobilizar as indústrias locais. ?Oferecemos uma metodologia para dialogar de forma cooperada?, afirmou a assessora da presidência da Fiep, Gina Paladino. Além de ferramenta para o setor industrial do Estado, a pesquisa servirá para orientar a Fiep na definição de novos programas e serviços para atender às novas demandas da indústria.