A balança comercial dos Estados Unidos teve déficit de US$ 59,25 bilhões em julho, apenas 0,3% menor que o saldo negativo de US$ 59,43 bilhões registrado em junho. Os dados foram divulgados hoje pelo Departamento de Comércio americano.

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No mês de julho, as exportações americanas cresceram 2,7%, somando US$ 137,68 bilhões, enquanto as importações aumentaram 1 8%, totalizando US$ 196,93 bilhões. O Departamento de Comércio atribuiu a queda do déficit comercial dos EUA em julho às exportações de bens de capital mais caros, que limitaram o impacto dos preços elevados das importações de petróleo.

As exportações de bens de capital, que incluem aviões, equipamentos de telecomunicações e bens elétricos, aumentaram US$ 1,93 bilhão em julho. Exportações de automóveis e peças cresceram US$ 1,44 bilhão. Já as vendas de bens de consumo aumentaram US$ 494 milhões, e as exportações de alimentos e bebidas subiram US$ 261 milhões.

Por outro lado, os preços do petróleo elevados aumentaram o valor das importações em julho. As importações de petróleo do país foram de US$ 20,34 bilhões em julho. Os EUA pagaram em julho US$ 27,77 bilhões por todos os tipos de importações relacionadas com energia, valor superior ao de US$ 26,65 bilhões em junho.

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Países

O déficit comercial dos EUA com a China subiu para US$ 23,80 bilhões em julho, de US$ 21,16 bilhões em junho, passando para o segundo maior nível já registrado. O déficit com o Japão avançou para US$ 8,02 bilhões, de US$ 6,28 bilhões em junho.

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O déficit com a zona do euro (13 países da Europa que compartilham o euro) cresceu para US$ 10,39 bilhões em julho, de US$ 7,43 bilhões em junho. O déficit com o Canadá recuou para US$ 5,69 bilhões, de US$ 5,86 bilhões em junho; e o superávit com o México caiu para US$ 5,62 bilhões em julho, de US$ 6,39 bilhões em junho.

O déficit com o Brasil caiu para US$ 195 milhões em julho, de US$ 358 milhões em junho. As informações são da Dow Jones.