Os Estados Unidos registraram um déficit comercial de US$ 36,40 bilhões em novembro, um resultado 9,7% maior que os US$ 33,19 bilhões de outubro, informou hoje o Departamento de Comércio. O déficit comercial de outubro foi revisado em relação ao montante de US$ 32,94 originalmente anunciado. A previsão média de analistas era de déficit comercial de US$ 34,7 bilhões em novembro.

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Embora as exportações tenham registrado o sétimo mês consecutivo de ganhos, à medida que o crescimento econômico retorna, o aumento dos preços do petróleo contribuiu para que o déficit aumentasse. Depois de um recuo temporário em outubro, as importações de petróleo recuperaram-se em novembro.

O déficit real, ou ajustado para a inflação, que os economistas usam para medir o impacto do comércio sobre o Produto Interno Bruto (PIB), subiu para US$ 40,71 bilhões em novembro, de US$ 38,33 bilhões em outubro, informou o Departamento de Comércio. As exportações dos EUA cresceram 0,9%, para US$ 138,24 bilhões, o maior nível em um ano. Em outubro, elas foram de US$ 137,01 bilhões. As importações aumentaram mais acentuadamente, passando de US$ 170,20 bilhões para US$ 174,64 bilhões, uma alta de 2,6%.

As importações de petróleo bruto pelos EUA subiram para US$ 17,81 bilhões em novembro, ante US$ 17,44 bilhões de outubro, já que os preços mais elevados mais que compensaram a queda em volume. O preço médio do barril em novembro saltou US$ 5,15, para US$ 72,54, o nível mais alto desde outubro de 2008. Em volume, as importações de petróleo bruto caíram para 245,45 milhões de barris, o menor nível desde fevereiro de 1999. Em outubro de 2009, elas haviam somado 258,83 milhões de barris. As informações são da Dow Jones.

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