O secretário do Comércio, Wilbur Ross, disse que os EUA querem ver “resultados tangíveis” – e em breve – sobre suas relações comerciais com a China.

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Na reunião da semana passada entre as principais autoridades chinesas e o governo Trump, “deixamos muito claro que nossos objetivos principais são duplos”, disse Ross neste domingo em entrevista a uma rede de TV. “Uma delas é reduzir o déficit comercial bastante visível entre os Estados Unidos e a China, e aumentar o comércio total entre os dois”.

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“As palavras são fáceis, as discussões são fáceis, as reuniões sem fim são fáceis. O que é difícil são resultados tangíveis e se não obtivermos resultados tangíveis nos primeiros 100 dias, acho que teremos que reexaminar se vale a pena continuar as conversas”.

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O presidente Donald Trump e o presidente chinês Xi Jinping reuniram-se na quinta e na sexta no clube privado de Trump na Flórida, Mar-a-Lago, e as relações comerciais entre os países foi o tópico principal. No final da cúpula, Ross disse que as nações concordaram com um “plano de 100 dias” sobre o comércio, incluindo “metas de realização”.

A China, o maior parceiro comercial dos EUA, vende muito mais mercadorias para os norte-americanos do que as exportações norte-americanas para a China. A administração de Trump fez da redução dos déficits comerciais dos EUA uma prioridade.

Os EUA têm gerado um déficit comercial global há décadas, tanto durante expansões econômicas quanto recessões. O potencial para um dólar mais forte, maiores déficits orçamentários federais e baixas taxas de poupança nacionais, em comparação com grande parte do resto do mundo, pode fazer com que o fosso comercial se alargue e não se estreite nos próximos anos, segundo muitos economistas. Fonte: Dow Jones Newswires.