EUA: Greve em refinarias atinge maior produtora de combustível do país

Trabalhadores sindicalizados interromperam as atividade em três refinarias norte-americanas neste fim de semana, incluindo a maior produtora de combustível do país, ampliando a greve que já dura quase um mês.

Após o término das mais recentes negociações na sexta-feira, os trabalhadores da Motiva Port Arthur Refinery, no Texas, a maior produtora do país, interromperam o trabalho logo depois da meia-noite. Eles foram seguidos um dia depois pelos funcionários das refinarias Motiva Convent, Motiva Norco e Shell Chemicals Norco. A Motiva Enterprises LLC é controlada também pela Shell e uma subsidiária da Saudi Aramco.

Mais de 6.500 membros do United Steelworkers estão agora em greve em 15 unidades petroquímicas, afirmou o sindicato, neste domingo, incluindo 12 refinarias que representam 19% da capacidade de refino dos EUA.

O principal ponto de discórdia é o pedido dos trabalhadores para que os proprietários das refinarias substituam trabalhadores de manutenção por membros do sindicato, de acordo com a Royal Dutch Shell, que está conduzindo a negociação para a indústria de energia.

O sindicato afirma que seus membros “são mais qualificados e melhor treinados para desempenhar as funções que são necessárias para manter o equipamento funcionando de forma segura”, disse Hoot Landry, representante do United Steelworkers.

Até agora, a greve teve pouco impacto sobre a produção, ou os preços da gasolina. As unidades mantiveram as operações, embora uma refinaria localizada na Califórnia, que tinha fechado parcialmente para manutenção quando a greve começou, continue fechada ainda.

No entanto, os preços do petróleo podem perder força, se outra grande refinaria for fechada devido às paralisações, afirmou o diretor global de análise de energia do Serviço de Informação de Preço do Petróleo, Tom Kloza. A perda da demanda das refinarias poderia significar “mais problemas para o mercado de petróleo”, acrescentou. O preço de referência para o petróleo bruto dos EUA caiu 50% desde junho, para menos de US$ 51 o barril, em grande parte devido ao aumento da produção de petróleo americana. Fonte: Dow Jones Newswires.

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