A Microsoft Corp. e o Yahoo! Inc. conseguiram a aprovação do Departamento de Justiça do governo dos Estados Unidos e da Comissão Europeia para implementar sua aliança em buscas na internet, que as empresas anunciaram inicialmente em julho. As duas empresas têm visto a parceria como uma ampliação de oportunidades, que gerará uma ferramenta que será um desafio maior ao Google Inc., que domina a publicidade nos sistemas de buscas.

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De acordo com a empresa de pesquisas de mercado comScore, os americanos usaram o Google para quase 66% das 14,7 bilhões de buscas que fizeram em dezembro, enquanto o Yahoo!, junto à ferramenta Bing da Microsoft, respondeu por 28%.

A executiva-chefe do Yahoo, Carol Bartz, disse hoje que o acordo permitirá à empresa manter o foco nas suas “experiências mais inovadoras de buscas”. O executivo-chefe da Microsoft, Steve Balmer, acrescentou que a aliança promoverá “mais escolhas, melhor valor e maior inovação” para os consumidores.

Sob o acordo, que foi aprovado sem restrições, o Yahoo! terá uma significativa parcela do faturamento dos anúncios nas páginas de busca vendidos em seus sites. Ele não receberá por anúncios vendidos nos sites da Microsoft – essa receita irá para a Microsoft. Anunciantes serão capazes de comprar os anúncios nas páginas de buscas de ambas as empresas diretamente através de um sistema usado pelo próprio usuário criado pela Microsoft.

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As empresas disseram ainda que começarão a transição de busca algorítmica e firmaram o objetivo de completar esse esforço nos Estados Unidos até o fim do ano. Elas esperam fazer um importante progresso na transição dos anunciantes e editores americanos antes da temporada de compras do fim do ano. Todos os consumidores e parceiros globais deverão fazer a transição para o formato até o início de 2012.

O acordo entre Microsoft e o Yahoo! já recebeu a aprovação de reguladores na Austrália, no Brasil e no Canadá, embora os termos do pacto de dez anos tenham exigido aprovação americana e europeia antes de entrar em vigor. As empresas continuam a trabalhar com reguladores na Coreia do Sul, no Japão e em Taiwan para obter a aprovação nesses países. As informações são da Dow Jones.

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