O Departamento do Tesouro dos EUA decidiu não acusar a China de manipular as taxas de câmbio. O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, defendeu a decisão afirmando que “o que importa, agora, é quanto e quão rapidamente o renminbi se valoriza” (renminbi é o nome oficial da moeda chinesa, mais conhecida pelo nome da unidade, yuan). Geithner prometeu “monitorar de perto e regularmente” os movimentos da moeda e consultar o Congresso sobre como coordenar os esforços para aumentar as exportações norte-americanas para a China.
A decisão de não declarar formalmente que a China manipula o valor de sua moeda deverá irritar alguns integrantes do Congresso dos EUA – e foi tomada durante o recesso parlamentar de uma semana por conta do feriado de 4 de julho. Geithner já havia causado incômodo entre os congressistas ao não cumprir, em abril, o prazo para enviar ao Legislativo seu relatório semestral sobre câmbio. No comunicado divulgado hoje, o Tesouro diz que a recente flexibilização do regime cambial da China é um “progresso significativo”. O texto ressalva que a moeda chinesa continua subvalorizada. As informações são da Dow Jones.
