A economia dos Estados Unidos fechou seis milhões de vagas de emprego desde que a recessão no país começou, em dezembro de 2007, com a maior parte das dispensas ocorridas nos últimos seis meses. O corte por 17 meses consecutivos equipara-se ao recorde atingido durante a recessão de 1981-1982.

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Nesta sexta-feira, o Departamento do Trabalho norte-americano informou que em maio foram cortadas 345 mil vagas de emprego nos EUA, ante previsão de corte de 525 mil postos de trabalho no mês passado. Foi o menor número de cortes de emprego desde setembro do ano passado, mês que marcou o início do período mais turbulento da crise financeira internacional. A taxa de desemprego nos EUA, por sua vez, subiu a 9,4%, ante expectativa de alta para 9,2%. O dado de corte de postos de trabalho em abril foi revisado para 504 mil, de uma estimativa original de perda de 539 mil. Em março, foram eliminados 652 mil empregos, abaixo da estimativa original de corte de 699 mil postos de trabalho.

Outra pesquisa feita a partir de consulta com as famílias norte-americanas mostra que o número de desempregados aumentou 7 milhões desde o início da recessão. Esta pesquisa é utilizada para definir a taxa de desemprego.

Horas trabalhadas

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As horas médias trabalhadas por semana nos EUA caíram 0,1 para 33,1 horas em maio, em dados sazonalmente ajustados, informou o Departamento de Trabalho norte-americano. O salário médio por hora trabalhada aumentou US$ 0,02 (0,1%), para US$ 18,54. Nos últimos 12 meses até maio, o salário subiu apenas 3,1%, um sinal de que a inflação não é uma ameaça. Contudo, os salários estagnados podem pesar nos gastos dos consumidores. As informações são da Dow Jones e do website do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.