Os preços do etanol hidratado recuaram nos postos de 19 Estados brasileiros na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em outros seis Estados e no Distrito Federal houve alta e no Amapá não foi feita avaliação.
Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP, houve queda de 1,34% no preço do etanol na semana passada, para R$ 2,869. Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado baixou 1,32% sobre a semana anterior, de R$ 2,732 para R$ 2,696 o litro. Goiás registrou maior recuo no preço do biocombustível na semana passada, de 3,36%, e a maior alta, de 0,41%, foi em Roraima.
No período de um mês os preços do combustível caíram 23,02% nos postos paulistas, a maior entre os avaliados. Além de São Paulo, na comparação mensal os preços do etanol recuaram em 11 Estados e no Distrito Federal e subiram em 13 Unidades da Federação pesquisadas. No Amapá não houve avaliação.
A maior alta mensal, de 20,50%, foi no Pará. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou baixa de 3,82% na comparação mensal.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,259 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,650 o litro, no Pará. São Paulo mantém o menor preço médio estadual, de R$ 2,696 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos gaúchos, de R$ 4,046 o litro.
Competitividade
Os preços médios do etanol têm vantagem econômica sobre os da gasolina em sete Estados brasileiros – Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná e São Paulo.
O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 59,89% do preço da gasolina, em São Paulo por 62,83%, em Minas Gerais a 63,77% e em Goiás em 64,02%.
No Paraná a paridade está em 68,08%, na Paraíba em 68,63% e em Alagoas a 69,92%. Na média brasileira, a paridade é de 63,68% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.
A gasolina é mais vantajosa em Roraima, com a paridade de 92,02% para o preço do etanol.