Os preços do etanol hidratado recuaram nos postos de 15 Estados brasileiros e no Distrito Federal na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em outros 10 Estados houve alta e no Amapá não foi feita avaliação.

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Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP, houve queda de 0,62% no preço do etanol na semana passada, para R$ 2,908.

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Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado baixou 1,01% sobre a semana anterior, de R$ 2,760 para R$ 2,732 o litro. No período de um mês os preços do combustível recuaram 1,30% nos postos paulistas.

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Além de São Paulo, na comparação mensal os preços do etanol subiram em 8 Estados, recuaram em 16 Unidades da Federação pesquisadas, mais o Distrito Federal e em Minas Gerais ficaram estáveis.

No Amapá não houve avaliação. A maior alta mensal, de 1,79%, foi em Santa Catarina. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou queda de 1,19% na comparação mensal.

A Bahia registrou a maior baixa no preço do biocombustível na semana passada, de 1,31%, e o maior recuo mensal foi na Bahia, de 5,98%.

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,35 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,65 o litro, no Pará. São Paulo mantém o menor preço médio estadual, de R$ 2,732 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos gaúchos, de R$ 4,049 o litro.

Competitividade

Os preços médios do etanol têm vantagem econômica sobre os da gasolina em apenas seis Estados brasileiros – Paraíba, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso. O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 60,56% do preço da gasolina, em São Paulo por 63,07%, em Minas Gerais a 63,76% e em Goiás em 64,78%. No Paraná a paridade está em 67,93% e na Paraíba em 68,93%.

Na média brasileira, a paridade é de 63,86% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.