Os preços do etanol hidratado recuaram nos postos de 14 Estados e do Distrito Federal na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em dez Estados houve alta, em Mato Grosso do Sul estabilidade e no Amapá não foi feita avaliação.
Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP houve recuo de 0,57% no preço do etanol na semana passada ante a anterior, para R$ 2,780.
Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado recuou 0,61% sobre a semana anterior, de R$ 2,608 para R$ 2,592 o litro. Rio de Janeiro registrou maior recuo no preço do biocombustível na semana passada, de 2,70%, e a maior alta, de 2,11%, foi em Goiás.
Na comparação mensal, os preços do etanol recuaram em 18 Estados e, no Distrito Federal, subiram em sete unidades da Federação e no Amapá não houve avaliação. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou baixa de 1,8% na comparação mensal. Mesmo com a liderança na alta semanal, Goiás registrou a maior queda nos preços do biocombustível no período mensal, de 4,12%.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,179 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,949 o litro, no Rio Grande do Sul. São Paulo mantém o menor preço médio estadual, de R$ 2,592 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos do Acre, de R$ 4,027 o litro.
Competitividade
Os preços médios do etanol permanecem vantajosos ante os da gasolina em apenas cinco Estados brasileiros – Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e São Paulo -, todos grandes produtores do biocombustível. O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 59% do preço da gasolina, em São Paulo por 64,74%, em Minas Gerais a 64,97% e em Goiás a 67,42%. No Paraná a paridade está em 69,55%. Na média brasileira, a paridade é de 66% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.
A gasolina segue mais vantajosa em Roraima, com a paridade de 97,62% para o preço do etanol.