O estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgado nesta segunda-feira, 26, sobre o potencial cancerígeno da carne processada, não deve afetar o consumo do produto no Brasil, na opinião do diretor executivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Nilo Chaves de Sá. “A proteína animal é uma fonte importante para a nutrição humana”, disse ao Broadcast Agro, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

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Na avaliação do diretor da ABCS, há outros estudos científicos que comprovam os benefícios da carne para a saúde humana que devem ser levados em consideração. “Respeitamos muito a OMS e apoiamos a ciência, mas parece que ainda é necessário mais pesquisa para que seja algo definitivo”, disse. “É preciso continuar estudando. Se algum dado comprovar que é necessário uma mudança no processo, por exemplo, nós vamos adotar”, afirmou.

Segundo a OMS, o consumo de 50 gramas de carne processada diariamente eleva em 18% a possibilidade de a doença afetar o intestino grosso e o reto. Na lista de produtos que podem ser cancerígenos estão salsichas, presuntos e alimentos que passam por processos para acentuar o sabor ou aumentar o tempo de conservação.

Procurada pelo, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) disse que quer analisar o estudo completo antes de se pronunciar. A BRF informou que não vai se posicionar.

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No segmento de carne bovina, a Minerva Foods afirmou que, por questões de agenda, não poderia responder à reportagem em tempo hábil e a Marfrig também disse que não vai se posicionar.