A divulgação de um aumento nos estoques de petróleo e de gasolina nos EUA provocou pequena queda no preço do barril do produto, ontem, no mercado internacional. O barril para entrega em setembro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, fechou cotado a US$ 60,80, baixa de 1,76%. Pela manhã, o barril chegou a cravar novo recorde histórico, ao atingir o valor de US$ 62,50.
O Departamento de Energia dos EUA divulgou ontem seu relatório semanal de estoques, que mostrou um acréscimo de 200 mil barris no estoque de petróleo do país na última semana. O dado foi recebido com otimismo pelos investidores, uma vez que a expectativa dos analistas era de que tivesse havido uma queda de 1,6 milhão de barris no período.
Já o estoque de gasolina no país caiu em quatro milhões de barris, muito acima do esperado, 900 mil barris. A demanda por gasolina nos EUA cresceu 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado. As refinarias americanas têm operado perto do limite de sua capacidade já a quase dois anos e em pouco tempo terão que começar a se preocupar em abastecer os estoques com combustível para calefação, para atravessar o inverno.
No ano passado, o temor de que o combustível para aquecedores pudesse faltar no mercado americano no inverno fez o barril atingir o recorde histórico até outubro, de US$ 55,67.
Os serviços meteorológicos americanos estimam que até 21 tempestades e 11 furacões venham a atingir o país na temporada deste ano. As condições climáticas no país, em particular na região do Golfo do México, provocaram o fechamento de diversas refinarias no ano passado em setembro, quando da passagem do furacão Ivan pela região.