O estoque de títulos no programa Tesouro Direto alcançou R$ 47,3 bilhões em julho, de acordo com balanço divulgado nesta sexta-feira, 25, pelo Tesouro Nacional. O resultado representa um crescimento pouco superior a 1% em relação a junho, quando o estoque estava em R$ 46,7 bilhões, e uma alta de 38,5% ante julho do ano passado, quando o saldo era de R$ 34,2 bilhões.
As aplicações no Tesouro Direto atingiram R$ 1,376 bilhão no mês passado. Já os resgates totalizaram R$ 1,060 bilhão, sendo R$ 987,2 milhões relativos às recompras e R$ 73,2 milhões, aos vencimentos.
Foram realizadas 194.041 operações no período, com valor médio de R$ 7.094,95. Mas 78,9% das vendas têm montante inferior a R$ 5.000 e 54,1% do total se referem a aplicações de valor menor que R$ 1.000.
Os títulos remunerados pela inflação continuam com a maior participação no programa, com 62,8% do total. Na sequência, aparecem os papéis atrelados à Selic, com participação de 20,7%, e os títulos prefixados, com 16,4%.
Em julho, o Tesouro Direto superou pela primeira vez a marca de 1,5 milhão de investidores cadastrados. Com 54.698 novos participantes, o programa chegou a 1,539 milhão de inscritos, o que representa um crescimento de 73,9% acumulado nos últimos 12 meses. Já o número de investidores que efetivamente possuem aplicações chegou a 520.624, uma variação de 61,9% no mesmo período.