Estimativa de abril do IBGE para produção de algodão é 8,4% menor que a de março

A produção nacional de algodão herbáceo em caroço em 2016 está estimada em 3,6 milhões de toneladas, uma redução de 8,4% ante a previsão do mês anterior, segundo os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de abril divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O recuo foi reflexo da queda de 7% na produtividade média nacional (3.628 kg/ha) no mesmo período. As estimativas de área plantada e área a ser colhida também diminuíram, 1,4% e 1,5%, respectivamente.

A Bahia, o segundo maior produtor nacional, teve a maior influência sobre as perdas. O Estado estima que a produção caia 27,9%, para 857,2 mil toneladas, como consequência do rendimento médio da lavoura (2.908 kg/ha), afetado pela seca.

Na direção oposta, a estimativa de abril para a produção de cacau alcançou 263,638 mil toneladas, 3,6% maior que a de março. As projeções para área plantada e área a ser colhida aumentaram em 1,2% e 1,1%, respectivamente. A previsão de produtividade média esperada cresceu 2,6%, para 402 kg/ha.

Os dados refletem as estimativas do Pará, que tiveram aumento de 5,1% para a área plantada e de 3,9% para o rendimento médio, além de incremento de 9,2% para a produção ante a previsão do mês anterior.

Café arábica

O Brasil deve colher este ano 3 milhões de toneladas de café ou 49,9 milhões de sacas de 60 kg, segundo os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de abril. A previsão é que a espécie arábica responda por 78,9% desse montante e o robusta, por 21,1%.

Segundo o IBGE, as condições climáticas permaneceram favoráveis nas principais regiões produtoras do café arábica em Minas Gerais, o que fez a entidade elevar a estimativa de produção do País em 0,4% em relação à previsão de março. Minas é o maior produtor brasileiro e responsável por 68,4% do total a ser colhido nesta safra 2016.

Quanto ao café robusta, o Espírito Santo informou uma redução de 6,6% em sua estimativa de produção em relação à anterior, devido a uma queda de 6,5% no rendimento médio das lavouras. O Estado, que responde por 67,3% da safra nacional, deve colher uma safra de 425 mil toneladas ou 7,1 milhões de sacas de 60 kg. A produção brasileira da espécie foi projetada em 631,6 mil toneladas, ou 10,6 milhões de sacas de 60 kg em 2016.

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