Estados fogem do ônus de corte em lista da União Européia

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento não terá qualquer ajuda dos Estados para definir quem entra e quem sai da lista de fazendas com condições de fornecer para frigoríficos que exportam para a União Européia. Da relação inicial de 2.681 fazendas enviada para as autoridades sanitárias européias no final de janeiro, 2.081 terão de sair. Os Estados têm até segunda-feira para enviar a nova lista, mas a tendência é que mantenham a relação anterior, deixando para o ministério a tarefa da exclusão.

Ninguém sabe ao certo o critério para definir quem fica ou quem sai do grupo. "Isso virou uma palhaçada?, reagiu um empresário do setor. "Ninguém sabe nada, nem o governo?, disse Constantino Ajimasto, presidente da Associação Brasileira do Novilho Precoce (ABNP).

O secretário de agricultura de Goiás, Leonardo Veloso, afirmou que não vai assumir o ônus de fazer cortes na relação encaminhada ao governo. Das 2.681 fazendas da lista original, 1.065 eram de Goiás. "Confiamos no trabalho que foi feito. Goiás vai manter a mesma relação anterior?, disse. Ontem, o ministério havia informado ao governo goiano que apenas 88 propriedades ficariam na nova lista.

"Quem faz essa listagem é o ministério?, disse o secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, João Carlos Machado. A relação deve ficar pronta até segunda-feira e não foi estabelecido um número determinado de fazendas para o Rio Grande do Sul.

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