O Instituto avaliou 37 produtos não-madeireiros, com destaque para frutos de açaí (R$ 103,2 milhões), amêndoas de babaçu (R$ 102,2 milhões), fibras de piaçava (R$ 88,9 milhões), erva-mate nativa (R$ 86,9 milhões), pó cerífero e cera de carnaúba (R$ 48,6 milhões e R$ 13,3 milhões, respectivamente), castanha-do-pará (R$ 43,9 milhões), palmito nativo (R$ 9,9 milhões), látex coagulado de hévea ou seringueira nativa (R$ 7,9 milhões). Estes itens somaram 93,7% do valor total da produção extrativista vegetal não-madeireira do país em 2006.
LENHA ? Na produção de lenha da silvicultura, o Paraná ficou em quarto lugar, com 13,6%, atrás apenas de Rio Grande do Sul (37,1%), São Paulo (19,9%) e Santa Catarina (13,7%). No Brasil, foram produzidos 36.110.455 metros cúbicos de lenha da silvicultura e 45.159.866 m³ de lenha oriunda do extrativismo vegetal. No total, 81.270.321 metros cúbicos de lenha, ou 0,4% a mais que em 2005.
Na produção de lenha do extrativismo vegetal, o Paraná está entre os cinco maiores produtores, com (6,2%). Destacaram-se também Bahia (24,8%), Ceará (10,2%), Pará (8,6%) e Maranhão (7,2%). Na madeira para outras finalidades, como construção civil, movelaria, construção naval, o Paraná respondeu por 14.097.505 metros cúbicos ? 30,9% dos 45 652 170 metros cúbicos produzidos em 2006 no Brasil, que apresentou decréscimo de 0,6% em relação a 2005.