Dois indicadores econômicos apontam que o Paraná é o Estado que apresentou em 2003 os melhores índices de geração de empregos do país. Um deles é do Ministério do Trabalho, que indica que de janeiro a novembro o Paraná criou 93.550 novos postos de trabalho com carteira assinada. O resultado dos 11 meses foi bem superior ao de todo ano de 2002, quando foram gerados 58.589 novos empregos formais, um aumento de 59%.
O outro indicador vem da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) realizada pelo Ipardes e pelo IBGE. De acordo com o levantamento, a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) fechou o ano de 2003 como líder nacional na geração de empregos. A taxa de desemprego na região foi calculada em 8,9%, enquanto a média nacional ficou em 12,3%. Em dezembro, a liderança também foi RMC, com uma taxa de 6,5%. A média nacional no mês foi de 10,9%.
Um dos dados mais significativos é que o nível de desemprego na grande Curitiba tem caído mês a mês. O índice de dezembro representou a quinta queda consecutiva do ano. A estimativa é de que o número de trabalhadores desempregados no mês de dezembro na RMC ficou em 88 mil pessoas, ou 20% a menos em relação a novembro (110 mil pessoas). Nos quatro anos anteriores, a RMC se manteve na segunda e terceira posições.
Motivos
O bom desempenho do Paraná é atribuído à força da agroindústria, à ampliação das exportações e às medidas que aliviam a carga fiscal das empresas instaladas no Estado. Um das medidas consideradas mais estratégicas é a que isenta as pequenas e microempresas do pagamento do ICMS. Segundo o Sebrae, são essas empresas as maiores geradoras de empregos do País.