O Brasil precisa exportar para se financiar e produzir durante o próximo governo US$ 23 bilhões por conta própria e este dinheiro deve ser formado agora, não pode esperar por política ou até o novo presidente !
A alta do dólar é benéfica porque produz renda própria de dinheiro que o Brasil pode dispor e traduz a conjuntura mundial, mas não a situação momentânea.
As afirmações são do advogado especializado em Direito Internacional, Miranda Guimarães, ao explicar que quando o Brasil firmou o acordo com FMI que duraria 15 meses e envolveria 30 bilhões de dólares em dinheiro novo, permitiu o uso das reservas neste ano de 16 bilhões, sendo 6 bilhões de dinheiro novo mais 10 bilhões de rebaixamento das reservas do chamado “Museum Money” – o dinheiro intocável do Fundo Monetário. De todo o montante, 24 bilhões serão distribuídos só no ano que vem, no novo governo, não transparecendo nenhuma condicionante fiscal “nova”, desde que as metas de superávit fiscal primário, de fato, continue em 3,75% do PIB.
Na época já se orientava e se dizia na data do fechamento do acordo que “orienta o dólar para o caminho inevitável” e “salutar” dos R$ 3,80 a R$ 4,05 não pela decorrência do Lula, desde que naquela ocasião Ciro era o que estava no topo, tampouco quando Serra começou a subir, porque a tendência do dólar nunca ficou diferente.
O Brasil precisa exportar para se financiar e produzir durante o próximo governo US$ 23 bilhões por conta própria, em reservas e não de “Museum Funds”. Este dinheiro tem de ser formado agora, não pode esperar por “política”. Neste ponto quer o Lula, quer Serra e até FHC, pois são responsáveis e conscientes,bom para o país, que não pode esperar nenhum momento mais, precisa mostrar capacidade de geração de capital para estes recursos de dinheiro próprio e está fazendo competentemente, tecnicamente e apoliticamente.