Para uma boa formação da pastagem e aumentar a produção, pecuaristas devem priorizar a qualidade das sementes de forrageiras.
Até 2020, a população mundial deve chegar a 7,5 bilhões de habitantes,
segundo dados do Instituto Internacional de Pesquisa e Fiscalização de
Alimentos (IFPRI).

A pesquisa revelou que o maior crescimento acontecerá em países em desenvolvimento, sendo que na área urbana, deve ser 5,7 vezes maior que na rural, o que deve provocar mudanças significativas no hábito alimentar.

Para os países desenvolvidos, o consumo de carne e leite mostrou-se estabilizado nas décadas de 80 e 90, com tendência de manter esta estabilidade até 2020. Já, nos países em desenvolvimento, há previsão de um aumento de 50% no consumo desses produtos.

A carne, principalmente a bovina, estará no ranking dos produtos mais consumidos. Por isso, será necessário aumentar a oferta no mercado. A melhoria da produtividade das pastagens está diretamente relacionada com esse aumento da demanda.

Segundo o pesquisador da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Armindo Neivo Kichel, o sucesso da pecuária depende de um boa pastagem e, para que isso ocorra, a escolha de uma semente de qualidade é de extrema importância, possibilitando muitas vantagens ao empresário rural.

A disponibilidade de sementes de forrageiras é essencial e condicionante da sustentabilidade de sistemas de exploração da pecuária baseados em pastagens cultivadas.

Hoje, o mercado brasileiro dessas sementes movimenta anualmente mais de 250 milhões de dólares e gera cerca de 50 mil empregos no país. As sementes oriundas de cultivares lançadas pela Embrapa representam 60%, sendo 48% de braquiarão (capim-marandu) e 12% de mombaça e tanzânia.

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