O segundo governo de Dilma Rousseff mal começou e a equipe econômica já é alvo de ataques de suas próprias linhas, o chamado “fogo amigo”. Na semana que passou, os ministros da Fazenda, do Planejamento, da Casa Civil, do Desenvolvimento, de Minas e Energia e também de Micro e Pequena Empresa tentaram demarcar território e ocupar espaços políticos na Esplanada.

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Em declarações e gestos, integrantes do governo deram sinais contrários ao tom de ajuste nas contas públicas defendido pela nova equipe econômica, que envolve corte de despesas e aumento de impostos. O processo tem semelhança com o que aconteceu com o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, no início do primeiro governo de Lula. Também naquela ocasião, a Fazenda foi incumbida de executar um forte ajuste nas contas públicas e sofreu com o “fogo amigo”. O braço direito de Palocci naquele processo era justamente Joaquim Levy, à época secretário do Tesouro Nacional e agora ministro da Fazenda.

Há a percepção no governo de que podem ser reeditados os embates que marcaram o primeiro governo Lula entre Palocci e Dilma Rousseff (então ministra da Casa Civil), e no segundo governo entre Guido Mantega (Fazenda) e Henrique Meirelles (Banco Central). Agora, de um lado, está Levy. Do outro, Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil, ocupando um espaço “reservado” aos desenvolvimentistas, que se pensava ser de Nelson Barbosa, o novo ministro do Planejamento.

E os sinais já começam a ficar evidentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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