Uma maior integração entre Brasil e Argentina no mercado de gás natural pode ser viabilizada no médio prazo, permitindo que o país vizinho exporte o insumo ao País, particularmente no verão, quando reduz o consumo argentino de gás mas aumenta a demanda por energia no Brasil.

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Segundo o superintendente de gás natural e biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Giovani Machado, há conversas em andamento entre argentinos e brasileiros para realizar um estudo similar ao que foi feito no passado com a Bolívia, visando a possibilidade de desenvolver um mercado de gás mais firme entre os dois países.

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A proposta ocorre num momento em que a Argentina planeja seus projetos de produção de gás, que devem levar em conta a demanda máxima no país, que ocorre no inverno, quando o consumo dobra por conta da calefação. “Existe um interesse em ter um intercâmbio dentro do ano, o que poderia viabilizar o término do (gasoduto) Uruguaiana-Porto Alegre”, comentou o superintendente, durante evento sobre o setor de gás promovido pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib).