Cachaça, queijo, café e pão de queijo são alguns produtos que já se tornaram referência dos mineiros. Mas diversas entidades de Minas Gerais querem promover ações para divulgar e alavancar não apenas a produção destas iguarias, mas toda a cadeia alimentícia do Estado. Este é o objetivo da Frente em Defesa da Gastronomia Mineira, lançada nesta sexta-feira, 9, em Belo Horizonte.

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Segundo o ex-secretário de Estado de Turismo e Esportes de Minas (Setur) e um dos articuladores do projeto, deputado estadual Agostinho Patrus (PV), hoje, a cadeia alimentícia representa “desde o produtor até o consumidor”, 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Em 2013, apenas o PIB do agronegócio atingiu R$ 142,5 bilhões, recorde do setor e crescimento de 4,49% em relação ao ano anterior, segundo levantamento realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP).

O propósito da Frente, que reúne 22 entidades e instituições como Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomérci-MG), Serviço Nacional de Aprendizagem (Senac) e Assembleia Legislativa, é fazer este bolo crescer, além de “consolidar a marca Minas como a capital nacional da gastronomia”. “O sabor da mineiridade é um dos traços marcantes da nossa identidade”, observou o ex-secretário.

Patrus salientou que pesquisa da Setur mostrou que 22% dos gastos dos turistas que visitam o Estado são feitos com o consumo de itens de alimentação e bebidas e a Frente pretende articular ações para “internacionalizar” a gastronomia mineira, com apoio de políticas públicas estaduais. E citou como exemplo a participação do Estado, no ano passado, em evento como o Madrid Fusión, na Espanha, e a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha.

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