Energia elétrica pressionou IPC-10, segundo a FGV

O aumento da tarifa de energia elétrica residencial de 2,54% no mês de maio ante 0,06% em abril está entre as maiores contribuições “positivas” para composição do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do IGP-10 de maio. É o que mostrou a coleta de preços feita pela FGV entre os dias 11 do mês passado e 10 deste mês. O IPC-10 fechou o mês em análise com alta de 0,76% ante variação de 0,88% em abril.

Na lista dos itens que exerceram pressão de alta no IPC-10 encontram-se ainda a bata inglesa (16,50% ante 40,23% em abril), refeições em bares e restaurantes (0m69% ante 0,95% em abril), Leite Longa Vida (4,51% ante 5,17% no mês anterior) e Plano de Saúde, que acelerou a alta para 0,71% em maio ante 0,69% em abril.

As contribuições negativas vieram da passagem aérea, que caiu 14,62% em maio; tomate, com queda de 4,17%; alface com baixa de 5,57%; laranja pera, 5,46% mais barata e aparelho de TV, que teve o preço reduzido em 1,35%.

No âmbito do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), as maiores contribuições inflacionárias foram leite longa vida, com alta de 5,56% em maio ante 4,96% no mês anterior; batata inglesa, que subiu 12,29% em maio depois de ter subido 38,71% em abril.

O preço do café em grãos subiu 3,63% em maio depois de ter avançado 11,55% em abril. Os preços dos bovinos no atacado subiram menos em maio. A alta foi de 0,90% ante um aumento de 5% em abril.

As variações negativas no IPA-10 vieram de minério de ferro com queda de 5,94%; da mandioca, com deflação de 9,05%; laranja, 8,58% mais barata; das aves 2,38% mais baratas e do farelo de soja, com queda de 2,34%.

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