O braço de energia renovável do grupo italiano Enel no Brasil, a Enel Green Power Brasil Participações, acertou a venda de 100% de três usinas para a chinesa CGN Energy International Holdings Co. Limited (CGNEI). O valor total da transação foi ¤ 700 milhões (cerca de R$ 2,9 bilhões).

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Os três ativos negociados somam 540 MW e já estão em operação: os parques solares Nova Olinda (292 MW), localizado no Estado do Piauí, e Lapa (158 MW), na Bahia, além do parque eólico Cristalândia, de 90 MW, também na Bahia.

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As três usinas possuem contratos de venda de energia de longo prazo (PPAs) em vigor. Lapa e Nova Olinda estão apoiadas por contratos de fornecimento de 20 anos que preveem a venda de volumes específicos de energia gerada pelas usinas para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Cristalândia é apoiada por PPAs de 20 anos com um pool de distribuidoras brasileiras.

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A Enel destacou, em comunicado, que a operação está em linha com o plano estratégico do grupo para o período 2019-2021, alternando ativos para disponibilizar recursos que podem ser investidos em novos projetos, enquanto permanece nas atividades de operação e manutenção dos ativos vendidos. “O mercado brasileiro de energias renováveis é rico em oportunidades para o grupo, que quer seguir crescendo no País”, afirmou a companhia.

O responsável pela Enel Green Power, Antonio Cammisecra, afirmou, em nota, que a companhia segue focada nas oportunidades oferecidas pelo mercado de energia renovável no Brasil e investindo de forma contínua no País. “Com a venda desses ativos, estamos captando valor para nosso crescimento no Brasil, onde estamos implementando um grande conjunto de projetos renováveis”, declarou.

Segundo ele, a Enel Green Power vai desempenhar um papel ativo por meio do desenvolvimento de novos projetos e da gestão do conjunto de plantas em operação.

A conclusão da venda está prevista para até o fim do primeiro trimestre, sujeita ao cumprimento de condições prévias, incluindo a aprovação das autoridades antitruste brasileiras.

Os valores estão sujeitos a ajustes em linha com as práticas padrão de mercado para esse tipo de transação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.