Encontro foi calmante para o mercado

São Paulo 

– O mercado de câmbio contrariou todas as expectativas e teve uma segunda-feira bastante tranqüila, apesar da volatilidade das cotações. O dólar fechou em baixa de 0,64%, cotado a R$ 3,10 na compra e R$ 3,105 na venda. Entre a máxima e a mínima, a cotação de venda da moeda americana oscilou de R$ 3,175 (+1,60%) e R$ 3,063 (-1,98%). Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o dia foi de volatilidade, devido principalmente ao vencimento de opções. A bolsa paulista fechou em queda de 1,14%, com o Índice Bovespa em 9.416 pontos. Já o risco Brasil, às 18h, caia 4,5% a 1.993 pontos.

Os negócios foram iniciados sob o impacto da frustração dos investidores com as pesquisas eleitorais do fim-de-semana, que não confirmaram a expectativa de melhora do candidato José Serra, o preferido dos investidores. Na última sexta-feira, os negócios foram contaminados pelo otimismo gerado por rumores de que o candidato do governo reduziria sua distância de Ciro Gomes. As pesquisas demonstraram queda de Serra.

Mas o mau humor durou pouco e os investidores voltaram as atenções aos encontros do presidente FHC com os presidenciáveis. A iniciativa, inédita, foi bem recebida, mesmo sem ter rendido declarações consideradas novas. Também repercutiu bem a aproximação de Ciro Gomes do economista José Alexandre Scheinkman. Tido como profissional de credibilidade, o economista foi apontado como alguém que poderia colocar um freio nas declarações polêmicas de Ciro sobre economia.

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