As encomendas à indústria caíram 0,5% em agosto nos Estados Unidos, a terceira queda em quatro meses, para US$ 408,94 bilhões, informou hoje o Departamento do Comércio do país. A queda superou a previsão dos economistas, de retração de 0,4%. Em julho, as encomendas subiram 0,5%, dado revisado de alta de 0,1%. O segmento de aeronaves comerciais liderou a queda. Excluindo as encomendas do setor de transportes, as encomendas subiram 0,9% em agosto, a primeira alta dos últimos cinco meses. As encomendas de equipamentos para transporte caíram 10,2% em agosto.
As encomendas à indústria incluem o setor de bens duráveis e não duráveis. O Departamento do Comércio disse ainda que as encomendas de bens duráveis caíram 1,5% em agosto – dado revisado de queda de 1,3%. Já as encomendas de bens não duráveis subiram 0,3%. As encomendas de bens de capital caíram 0,1%, enquanto as encomendas de bens de capital excluindo defesa avançaram 0,1%.
O Departamento do Comércio informou ainda que as encomendas de bens de capital relacionados a defesa cederam 1,8%. Excluindo todo o setor de defesa, as encomendas em todas as demais categorias recuaram 0,5%. Os estoques do setor de manufatura subiram 0,1% em agosto, após alta de 0,9%. Os embarques caíram 0,6%. As encomendas ainda não confirmadas, um indicador da demanda futura, ficaram estáveis.
Imóveis
Em outra divulgação do dia, a National Association of Realtors (NAR) informou que as vendas pendentes de imóveis nos Estados Unidos aumentaram pelo segundo mês consecutivo em agosto, impulsionadas pelas taxas de juros baixas. O índice da NAR aumentou 4,3% em agosto, para 82,3. Economistas esperavam uma alta de 3,8%. Em bases anuais, as vendas ficaram 20,1% abaixo do nível de 103 registrado em agosto de 2009.
A NAR também revisou o dado de julho de 79,4 para 78,9. Nos Estados Unidos, as vendas pendentes de imóveis despencaram em maio, após o fim do programa de incentivo fiscal do governo. As informações são da Dow Jones.
