Empresas devem voltar para regime anterior após mudança na desoneração, diz ABPO

O impacto das mudanças no regime de desoneração da folha de pagamento, anunciadas nesta sexta-feira, 27, pelo governo, será grande nas empresas de papelão ondulado, porque a maior parte está focada no mercado interno, segundo Sérgio Luiz Cotrim Ribas, vice-presidente da Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO).

“Haverá 150% de aumento se permanecer nesse sistema, porque sai de 1% para 2,5%. A maior parte das companhias deve optar pelo sistema anterior, então praticamente é como se tivessem revogado o benefício”, comentou Ribas, que também é diretor de Negócios Papel e Embalagem da Celulose Irani.

Publicada hoje no Diário Oficial da União, a Medida Provisória 669 revisa as regras da desoneração da folha de pagamento adotadas em 2011 para diversos setores produtivos. A partir de junho, as empresas que recolhiam 2% do faturamento para a contribuição da previdência de seus funcionários passarão a pagar 4,5% da receita e as que recolhiam 1%, como é o caso do segmento de papel e celulose, passarão a pagar 2,5%.

No que se refere à Celulose Irani, Ribas comentou que simulações foram feitas e “vale a pena” voltar ao regime anterior, de 20%.

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