A partir do dia 29 de agosto, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, embaixador Sergio Amaral, inicia a oitava missão comercial do Programa de Mercados e Produtos Prioritários para Exportação.
Desta vez, o México será o destino de mais de 160 empresários, representando mais de 120 empresas. É a maior participação em uma missão em todo o período em que Amaral está à frente do Ministério.
Com uma corrente de comércio total de quase US$ 327 bilhões, em 2001, o México é um importante parceiro comercial para o Brasil. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior, no período de janeiro a julho deste ano, o
México tornou-se o quarto principal destino das exportações brasileiras (US$ 1,24 bilhão), um crescimento de mais de 24% em relação ao mesmo período do ano passado.
Em julho deste ano, os dois países assinaram um Acordo de Complementação Econômica (ACE), que foi considerado o marco para a negociação de um acordo de livre comércio. Apenas o Brasil, entre os países do Mercosul, não mantinha um acordo de preferências com o México, que mantém acordos com cerca de 32 países do hemisfério americano, da Europa e do Oriente Médio.
O ACE determina a eliminação ou redução de tarifas de importação para 796 produtos de ambos os países – os níveis das margens de preferência negociadas variam entre 20% e 100%. Dentre os produtos estão incluídos os
que fazem parte do acordo automotivo.
Nesse setor, o Brasil exportou para o México, em 2000 e 2001, cerca de 75 mil e 80 mil automóveis, respectivamente. O montante exportado nesses anos superou a quota (50 mil unidades) que o Brasil tinha direito de exportar sem imposto. Com o novo acordo, a quota foi elevada para 140 mil veículos no primeiro ano de vigência.