Empresa caseira vira fábrica

De trabalhador desempregado a empreendedor de sucesso. A trajetória percorrida por Sandro Alves Arantes só foi possível com o empréstimo de R$ 3.000,00 do Banco Social. “Sem esse dinheiro teria sido impossível transformar um negócio caseiro em uma fábrica”, lembra.

Quando perdeu o emprego de técnico em eletrônica, Arantes começou a produzir velas de forma artesanal, dentro de casa. O ganho era pequeno e mal dava para cobrir as despesas da família. Porém, havia demanda para seu produto e o único problema era conseguir ampliar a produção. Sem capital para fazer isso sozinho, Arantes procurou o Banco Social, conseguiu o financiamento para a compra de uma máquina e montou uma fábrica de velas em São José dos Pinhais, passando a produzir em escala industrial.

O programa Banco Social, criado pelo governo do Paraná para garantir crédito a microempreendedores, já liberou R$ 16 milhões em 14 meses de existência. No total, foram assinados 5 mil contratos de empréstimo, numa média de R$ 2,5 mil por crédito. O dinheiro beneficia cerca de 35 mil pessoas.

Com a máquina, a produção da Velas Pai Jacó deslanchou e Arantes pôde alugar um local para o seu negócio. “Em casa, eu usava um tacho improvisado e um fogão à lenha e fabricava entre 100 e 150 dúzias de velas por mês. Agora, produzo 500 a 600 caixas com 24 maços de velas palito a cada mês e ainda cerca de 450 dúzias de velas decorativas e artesanais.”

O faturamento aumentou. De cerca de R$ 1 mil mensais, o empreendedor hoje fatura mais de R$ 4 mil. “A empresa já está sustentando quatro pessoas”, lembra Arantes, que contratou dois empregados e um vendedor autônomo para sua fábrica.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo