O Paraná gerou 105.283 empregos formais entre os meses de janeiro e julho de 2007. O resultado é quase 37% maior do que o alcançado no mesmo período de 2006, quando foram ofertadas 76.906 novas vagas no Estado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira (22) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

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?Em todo ano passado, o Paraná abriu 86.396 novas vagas de emprego. Este ano, em apenas sete meses, nós já geramos mais um terço a mais. Isso comprova o crescimento expressivo que o Paraná vem alcançando com as políticas públicas de trabalho e emprego do governo Roberto Requião?, analisa o secretário estadual do Trabalho, Emprego e Promoção Social, deputado Nelson Garcia.

O crescimento na geração de novos empregos alcançado pelo Paraná durante os sete primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, é mais que o dobro do registrado na média nacional, que ficou em 13,38%, passando de 1.078.155 empregos gerados em 2006 para 1.222.495 em 2007.

Mês

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Já na avaliação do mês de julho de 2007 sobre julho de 2006, o Paraná aumentou em 43,7% a oferta de empregos no mês. Em julho do ano passado, foram assinadas 6.999 novas carteiras de trabalho no Estado, e em julho deste ano, esse número foi de 10.068.

No Brasil, 154.357 novos postos de trabalho foram abertos em julho de 2006, ao passo que, em 2007, a criação de empregos no mês alcançou 126.992 novas vagas, recuo de quase 18% na oferta nacional de empregos.

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Estados

A geração de novos empregos formais registrada no Paraná, entre os meses de janeiro e julho de 2007, coloca o Estado entre os três do país que mais criaram postos de trabalho, juntamente com São Paulo (545.582) e Minas Gerais (187.201). Se levada em consideração a População Economicamente Ativa (PEA) desses três Estados, o Paraná assume a segunda posição, atrás apenas de São Paulo.

Na região Sul, as 105.283 novas carteiras de trabalho assinadas no Paraná representam 52,3% de todos os empregos criados na região (201.412) entre janeiro e julho. Santa Catarina foi responsável pela geração de 49.836 empregos e o Rio Grande do Sul por 46.293.

Interior

Outra informação divulgada pelo Caged é a de que o interior do Paraná foi responsável por 73,6% de todos os novos empregos gerados no Estado. A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) respondeu pelos 26,4% restantes.

Na distribuição dos novos empregos no Paraná por setores, o destaque ficou com a indústria que, desde janeiro deste ano, mantém a primeira colocação. Em sete meses, o setor ofereceu 46.841 novos postos de trabalho com carteira assinada. O total representa cerca de 45% dos novos empregos do Estado.

O setor têxtil, que gerou 6.339 novos postos de trabalho, liderou a área industrial. Já o de madeireira e mobiliário foi o segundo segmento que mais ofereceu novas oportunidades de trabalho, abrindo 2.732 vagas. Os sub-setores de materiais de transporte, metalurgia e a indústria química também registraram saldo positivo.

Depois da indústria, o segmento que mais criou empregos no Paraná nos sete meses do ano foi o de serviços, com 24.289 novas vagas, com destaque para os segmentos de alojamento e de administração de imóveis.

O comércio, com 13.783 novos empregos, a agropecuária (12.622) e a construção civil (7.082) também foram atividades econômicas que contribuíram positivamente na geração de empregos no Paraná, entre os meses de janeiro e julho de 2007.

Desde janeiro de 2003 ? início do primeiro mandato do governo Roberto Requião ? o Paraná já gerou 449.071 novos postos de trabalho. Nos oito anos do governo que antecedeu Requião, a geração de empregos registrada no Paraná ficou, segundo o Caged, em exatos 37.882.